Botânica

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A BOTÂNICA é a ciência que estuda as plantas e as algas. Abrange uma diversidade de disciplinas que se concentram na classificação de suas estruturas e espécies, no crescimento e reprodução das plantas, na observação do modo como elas obtêm energia e interagem com o meio onde vivem, nas doenças que podem desenvolver e na forma como evoluíram e se adaptaram a diferentes regiões e condições ao longo do tempo. Estes estudos podem ser feitos observando desde unidades muito pequenas, em níveis nanoscópicos, como o molecular, genético e bioquímico; ou microscópicos, como as células e os tecidos; até unidades maiores, como o corpo da planta ou a formação de populações, comunidades e ecossistemas. Em cada um destes níveis, o botânico pode se dedicar à classificação, à estrutura ou à função da vida vegetal.

Os seres humanos utilizam conhecimentos sobre as plantas desde tempos remotos. Por milhares de anos aprendemos a domesticá-las em cultivo, a princípio apenas de forma rudimentar, mas posteriormente com auxílio de análises científicas fundamentadas. A existência de plantas com as mais diferentes formas também estimulou cientistas, como Carolus Linnaeus (1707- 1778), a estudar a classificação deste grupo. Outros pesquisadores de renome, como Charles Darwin (1809- 1882) dedicaram parte de sua obra ao entendimento destes organismos.

O século XIX foi de grande importância para a história da BOTÂNICA, com destaque para as experiências de Gregor Mendel utilizando variedades de ervilhas. Suas conclusões sobre transmissão de características genéticas e as chances maiores de permanência de umas (contidas nos genes dominantes) em relação a outras (nos genes recessivos) foram tão significativas que se estenderam a todas as áreas da biologia. Devido principalmente a interesses comerciais, as pesquisas genéticas em BOTÂNICA avançaram bastante também nas últimas décadas, com o sequenciamento do DNA do arroz e o início de projetos semelhantes com vegetais como o trigo, o milho e a soja.

As pesquisas em BOTÂNICA envolvem o contato tanto com áreas de vegetação nativa (ou seja, naturais, que não sofreram intervenção humana), onde se realizam coleta de espécimes, ramos, frutos e sementes, quanto com as transformadas pela ação humana, como áreas de plantio e estufas. Em ambos os casos, estes estudos são concluídos com atividades em laboratório.

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