Observadas a milhares de quilômetros da Terra, estrelas podem dar respostas sobre a vida em nosso planeta. Por isso, um dos objetivos da ASTRONOMIA é investigar a origem dos astros. Astrônomos estudam o universo, suas galáxias e corpos celestes, além de observarem modificações do sistema solar por meio de satélites, telescópios e câmeras com alta tecnologia para registrar explosões de estrelas gigantes, como as supernovas, ou surgimento de buracos negros.
Interdisciplinar, a ASTRONOMIA agrega no currículo conhecimentos de matemática, física e química, além de ciência da computação e até mesmo geologia. Por isso, astrônomos usam essas disciplinas para estudar as regências das leis do universo e descobrirem como funcionam estrelas, planetas, satélites, galáxias, entre outros elementos. E as pesquisas científicas não se limitam ao espaço celeste. Astrônomos e outros cientistas especializados na área aplicam muitos de seus conhecimentos para realizar inovações da medicina, biologia e computação.
Apesar de na Antiguidade ser visto apenas a olho nu, o espaço já fascinava os primeiros povos, que sentiam e estudavam as influências do Sol, planetas, Lua e estrelas na Terra. Chineses, Egípcios, Gregos e Maias foram pioneiros ao criarem observatórios e acreditavam na teoria do Geocentrismo, ou seja, que o planeta Terra estava no centro universo. Séculos depois, por volta de 1400, surgiram os primeiros astrônomos durante a Renascença na Europa. Nicolau Copérnico foi o primeiro a defender o Heliocentrismo, posteriormente acompanhado por Galileu Galilei, que não só acreditava que o sol estava no centro no universo, como também inovou a física e as observações estrelares, criando lentes e telescópios.
Apesar de ser considerada a mais antiga de todas as ciências, as pesquisas acadêmicas sobre ASTRONOMIA ainda são jovens no Brasil. Os cursos de graduação e pós-graduação surgiram na década de 1960, mas interessados na área já se reuniam no Observatório Nacional, erguido em 1827 pelo Imperador D. Pedro I no Rio Janeiro.