Ciências Sociais Aplicadas

Comumente atrelada às Ciências Humanas, esse segmento foca seus estudos na sociedade e coletividade. Enquanto as Ciências Humanas focam mais no indivíduo, as ciências sociais trabalham interesses e necessidades da sociedade como um todo, olhando não apenas caracteres subjetivos.

Compreende os cursos de direito, administração, economia, arquitetura e urbanismo, ciência da informação, biblioteconomia, comunicação, serviço social, turismo, entre outros. É indicado para pessoas questionadoras com afinidade por leitura e escrita.

ADMINISTRAÇÃO é a área do conhecimento que estuda o gerenciamento de uma organização. É o ramo que lida com a regulação dos recursos humanos, materiais e financeiros de uma empresa, de um órgão público ou de outras instituições. Trata também do planejamento de estratégias e do controle das ações do dia a dia. A administração de um estabelecimento, seja ele uma empresa, uma escola ou um hospital, tem impacto direto sobre sua produtividade. É essa ciência a responsável pela capacidade de uma instituição usar seus recursos da melhor forma, atingindo seus objetivos.

A ADMINISTRAÇÃO não está distante do nosso cotidiano: basta observar o trabalho dos funcionários da padaria perto da sua casa, ou a execução de um show, por exemplo, para se perceber que, qualquer que seja o trabalho, há uma noção de administração, da mais rudimentar à mais sofisticada.

O norte-americano Federick Taylor é considerado o pai da administração científica. No século XX, ao observar o funcionamento das indústrias, Taylor propôs a aplicação do método científico neste processo. No livro publicado em 1911, Princípios da administração científica, Taylor propunha a racionalização da gestão, com base em estudos e métodos testados, e a disciplina e divisão do trabalho, entre outros princípios. Tal proposta representou o primeiro grande impacto para essa área do conhecimento. Depois dela, surgiram diversas teorias sobre gestão, que revisaram a original e incorporaram novas perspectivas sobre gestão.

O administrador é responsável pelo planejamento das estratégias e pelo gerenciamento da rotina de uma instituição. Conduz as relações entre ela e seus funcionários, coordena os recursos materiais, e, no setor financeiro, pode cuidar de custos, orçamento e fluxo de caixa. Também pode lidar com a publicidade e o marketing.

ARQUITETURA é a área de conhecimento dedicada a projetar ambientes internos e externos, de acordo com a funcionalidade, o conforto e a estética. URBANISMO consiste no planejamento de cidades e bairros. Atualmente, a história destas duas áreas vincula-se profundamente à história das cidades. Em nosso país, temos o exemplo de Brasília, uma cidade conhecida internacionalmente pelo projeto urbanístico de Lúcio Costa e arquitetônico de Oscar Niemeyer.

ARQUITETURA E URBANISMO são também importantes para estudar a melhoria da vida de uma população em uma cidade, ou para investigar novas formas de circulação e ocupação do espaço. O Rio de Janeiro, por ocasião da Copa e das Olimpíadas, passou por uma série de reformas e mudanças de cunho urbanístico e arquitetônico.

O arquiteto desenha plantas de edificações, determina os materiais que serão usados e coordena as obras junto ao engenheiro, sejam elas de construção ou de reforma. É o responsável pelo acabamento da obra e pela definição dos revestimentos e da decoração. Esse profissional pode trabalhar também no desenho de móveis e objetos.

O trabalho do urbanista envolve muita técnica, aliada à criatividade, na etapa de concepção e execução de seus projetos. Esse profissional pode trabalhar em escritórios privados, mas também pode ocupar funções nos governos.

Ferramenta fundamental para governos, empresas e organizações, a CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO estuda a melhor maneira de manejar dados. Para isso, esta disciplina leva em conta estratégias e inovações tecnológicas, e os profissionais da área são responsáveis pela análise de técnicas de coleta, processamento, armazenagem e distribuição das informações.

Já imaginou organizar toda a informação da internet? Apesar de parecer impossível, este é um dos objetivos do Google – um dos maiores sites de busca da internet – e que, claro, também está em busca de profissionais da CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO para cumprir a meta. Também conhecida como Gestão da Informação, esta Ciência pode ainda mesclar disciplinas das Ciências Sociais com Informática, Matemática e Estatística.

O estudo da coleção e manipulação de diferentes tipos de registros e informações teve início com a criação das bibliotecas ainda na Era Antiga. Mas a CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO só ganhou seu próprio conceito no século XVIII, juntamente com outras disciplinas das Ciências Sociais. E seu surgimento funde-se com as disciplinas de arquivologia e biblioteconomia, bem como o aparecimento de equipamentos de gravação e compilação de informações, como o gramofone de Thomas Edison.

No século XX, a informática e, posteriormente, a Internet – também conhecida por World Wide Web (Grande Rede Mundial) – mudaram e otimizaram a forma de organização dos dados, dando à CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO o papel primordial de desenvolver programas e mecanismos de busca cada vez mais eficientes. Desde então, qualquer área do conhecimento poder organizar e disponibilizar seu conteúdo por meio digital e on-line, criando uma grande biblioteca digital mundial.

A mídia, seus diferentes conteúdos e formas de divulgação são os principais objetos de estudo da COMUNICAÇÃO SOCIAL. Profissionais da área são responsáveis por gerenciar e interpretar dados e informações, levando em conta aspectos culturais, éticos, políticos e econômicos de uma sociedade.

Apesar de ter surgido ainda na Roma antiga para mobilização de grupos e interesses políticos, a COMUNICAÇÃO SOCIAL como conhecemos hoje foi criada no século XV pelo alemão Johannes Gutenberg. O inventor confeccionou um maquinário chamado prensa tipográfica, dando início à multiplicação e circulação da informação de maneira mais rápida e eficiente no meio impresso. Este foi o ponto de partida para os primeiros jornais, que informaram e mobilizaram comunidades.

Do papel para a propagação no ar, no século XIX a informação também passou a ser veiculada pelo rádio, e logo depois, pela televisão. Surgiram ainda as primeiras teorias de comunicação, lideradas pelas análises do cientista político norte-americano Harold Lasswell. Desde a criação da imprensa até hoje, o avanço contínuo de tecnologias como Internet e aparelhos de celulares leva novos desafios à carreira de COMUNICAÇÃO SOCIAL.

A DEMOGRAFIA é a disciplina que coleta, analisa e interpreta dados populacionais, relacionando-os com fatores educacionais, da saúde, do território, da economia e do meio ambiente. Demógrafos estudam, por exemplo, como as taxas de natalidade, mortalidade e migração são determinantes para aplicação de políticas públicas de saúde e educação em países de todo mundo.

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), há cerca de sete bilhões de habitantes no planeta. Para conhecer o impacto desse número na qualidade de vida e no meio ambiente, os demógrafos atuam em parceria com profissionais de áreas como Ciências Sociais, Geografia, Matemática e Estatística. Assim, eles criam gráficos e tabelas para analisar formas de superação da pobreza, melhores condições de saúde, envelhecimento e juventude da população.

Presente na história desde a Antiguidade, a DEMOGRAFIA foi disciplina importante para gregos, romanos, europeus e chineses organizarem e conhecerem suas populações. Um dos primeiros demógrafos foi o inglês John Graunt. No século XV ele elaborou métodos de estatísticas e de censo para criar tabelas com taxas de natalidade e mortalidade no Reino Unido.

Outra personalidade importante para o desenvolvimento da DEMOGRAFIA foi o inglês Thomas Malthus. Ele não só publicou a obra O Ensaio do Princípio da População como também cunhou sua própria teoria, conhecida até hoje como Malthusianismo. Por intermédio de cálculos matemáticos, ele alertava para consequências como a fome – caso o número de pessoas na Terra superasse a produção de alimentos e não houvesse controle da natalidade.

DESENHO INDUSTRIAL é a disciplina que comunica por meio da imagem. Responsáveis pela criação de peças visuais de produtos e objetos, os profissionais desse ramo também buscam aliar criatividade à funcionalidade. É dessa forma que os produtos adquirem novos valores, já que se leva em conta conceitos de estéticas e técnicas mais práticas e funcionais.

Também conhecido como Design – que em inglês significa “projetar” – o DESENHO INDUSTRIAL usa fotografia, animação, ilustração e tipografia para a criação de seus trabalhos. Além disso, designers também são capacitados para criar diferentes objetos, tais como móveis, máquinas, automóveis, sapatos, brinquedos e joias. Eles realizam todos os processos de produção, que vai desde a criação do desenho à concepção, com testes em diferentes materiais.

A história do DESENHO INDUSTRIAL mistura-se com o surgimento da arte no mundo antigo, bem como da criação da tipografia no século XV. As primeiras impressões gráficas foram feitas pelo francês Nicolas Jenson, estudioso das artes e criador da tipografia romana – com características ainda conhecidas hoje pela fonte “Times New Roman”, criada em 1932. No século XVIII, a Revolução Industrial proporciona novos rumos à carreira, já que as criações dos objetos não ficam mais restritas aos trabalhos artesanais.

Com a produção em série nas indústrias e desenvolvimento da comunicação, o Design ganha destaques em automóveis, roupas e pôsteres. Um marco para a carreira foi a criação da Escola de Design Moderno de Bauhaus, na Alemanha de 1919. Com aulas interdisciplinares, a instituição tornou-se pioneira no ramo. Nos séculos XX e XXI o DESENHO INDUSTRIAL também se modificou com a criação de programas para computador, sendo cada vez mais influenciado pelas novas tecnologias e materiais sustentáveis.

O DIREITO é a área do conhecimento que estuda as normas do convívio social. Os profissionais de ciências jurídicas podem representar cidadãos, empresas e até mesmo o governo em casos relacionados às mais distintas situações cotidianas e de negócios. Trata-se de uma profissão abrangente com diversas possibilidades de atuação e especializações.

Formados em DIREITO devem ir além da análise das leis. A profissão exige conhecimentos culturais, sociais e econômicos, com o objetivo de contextualizar a aplicação e execução das leis vigentes à situação prática. Ao mesmo tempo, as normas legais devem acompanhar as constantes mudanças da sociedade, exigindo dos profissionais do DIREITO estudo contínuo. Atualmente, por exemplo, há desafios na área bioética, como da liberação de pesquisas de células tronco; bem como na área de direitos autorais, com as novas possibilidades de multiplicação de conteúdo na Internet.

Já vigentes nas primeiras sociedades humanas do mundo, as leis foram criadas para organizar direitos e deveres dos cidadãos. Assim, povos antigos como egípcios, gregos e romanos já usavam o DIREITO para interpretar seus conjuntos de regras e resolver conflitos. Tão intrínseca à sociedade como a Filosofia, a área contou com o conhecimento de grandes filósofos para se desenvolver ao longo da história.

As leis que regiam o Império Romano (27 a.C – 1454 d.C), por exemplo, foram elaboradas a sob influência do pensamento de filósofos gregos, como Platão e Aristóteles. Tais normas foram tão importantes para a civilização ocidental que influenciaram a regência de leis em inúmeros países, mesmo após a queda do Império. Outro marco para o DIREITO foi a Revolução Francesa. Inspirados nos pensamentos Iluministas e do filósofo Jean-Jacques Rousseau, os franceses publicaram a Declaração dos Direitos dos Homens e do Cidadão – leis que valorizavam a liberdade do homem. Posteriormente elas foram renovadas pela Organização das Nações Unidas, que lançou a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

ECONOMIA é o estudo do modo como os indivíduos e a sociedade empregam seus recursos: como ocorre a produção de bens e de produtos e como eles são distribuídos entre as pessoas. É usualmente dividida em macroeconomia e microeconomia. O trabalho dos macroeconomistas está ligado ao comportamento econômico em escala social: às taxas de crescimento econômico, de inflação e de desemprego. Já o microeconomista analisa o comportamento econômico de consumidores, empresas e indústrias.

A ECONOMIA surgiu no século XIX, como uma atividade de alguns acadêmicos, que escreviam principalmente sobre economia política. Seus estudos, entretanto, ficavam apenas no papel, sem refletir-se em decisões da sociedade. Com o passar dos tempos, a importância deste campo foi se ampliando, e hoje em dia todos os governos e grandes empresas contam com a sua própria equipe de economistas, que sempre é consultada antes de uma decisão ser posta em prática.

A demanda por profissionais nessa área cresce exponencialmente. O trabalho dos economistas está estritamente ligado à matemática e a sociologia. Aliando esses conhecimentos, o economista trabalha fazendo previsões que ajudam um indivíduo, uma empresa, ou um governo a agir da forma que lhe trará mais benefícios econômicos.

Disciplina multidisciplinar que abrange conhecimentos de educação, nutrição, administração e serviço social, a ECONOMIA DOMÉSTICA vai além dos cuidados familiares desempenhados pelas donas de casa. Formados na área podem ter distintas atribuições de acordo com a especialização escolhida, mas todas elas levam em conta a saúde e qualidade de vida da população.

Profissionais de ECONOMIA DOMÉSTICA planejam e executam programas sociais tanto em famílias quanto em empresas e comunidades de baixa renda. São responsáveis ainda pela implantação de novos comportamentos em diferentes setores da sociedade, seja no campo ou na cidade. Nas zonas urbanas, por exemplo, podem atuar no desenvolvimento de programas de reciclagem, manejo de lixo e desperdício de alimentos em empresas, comunidades e escolas. Já nas zonas rurais, podem ajustar a renda familiar de acordo com o lucro da produção, atuando ainda em parceria com programas de educação e habitação, entre outros.

Desenvolvida com base na união de conhecimentos gerais de áreas sociais e econômicas, a ECONOMIA DOMÉSTICA teve início no século XIX, quando donas de casa passaram a ter responsabilidades sobre grandes famílias. Países como Estados Unidos, Inglaterra e Canadá começaram a oferecer cursos especiais como culinária, higiene e costura para melhorar o ambiente familiar. Atualmente, nesses países e em toda Europa, a área valorizou-se: há opções de cursos de graduação, mestrado e doutorado que permitem estudos e atuações locais e globais.

No Brasil, o curso surgiu no ensino técnico e profissional e se popularizou na década de 1930, quando foi incluído no Plano Nacional de Educação lançado pelo governo de Getúlio Vargas. Nessa época, a ECONOMIA DOMÉSTICA era compreendida como a Ciência e a Arte de cuidar da família. Havia, portanto, disciplinas de nutrição, higiene e até mesmo decoração com o objetivo de tornar mais simples e agradável a vida cotidiana. Com a inclusão do curso na grade curricular de universidades na década de 1950, a área tomou novos rumos, levando profissionais além do ambiente familiar. Hoje, diversas instituições mundiais desenvolvem programas da área, como a Organização das Nações Unidas.

MUSEOLOGIA é a área do conhecimento que estuda os museus. É responsável pela coleta, organização e conservação de peças de valor artístico, cultural, científico ou histórico. Tem o objetivo de difundir o conhecimento através da exposição de acervos, que podem ser dos mais variados tipos: bibliotecas, jardins botânicos, zoológicos, planetários, museus históricos e galerias de arte, entre outros.

Os museus surgiram entre os séculos XV e XVI, e inicialmente eram um amontoado de objetos sem nenhum tipo de ordem, chamados “gabinetes de curiosidades”. Carlos Lineu, no fim do século XIX, foi o primeiro a classificar e organizar um acervo, no Museu de História Natural de Londres. A partir desse marco, a MUSEOLOGIA evoluiu rapidamente. Os museus tomaram novos formatos e se tornaram cada mais interativos desde a incorporação das tecnologias multimídia.

O museólogo dedica-se à classificação, conservação e exposição de peças de valor histórico, artístico, cultural e científico. Atualmente, o museólogo pode trabalhar de diversas formas: organizando acervos, fazendo restaurações, concebendo a forma de apresentação do acervo, documentando ou gerenciando o museu. Pode atuar em universidades, centros comunitários e sítios arqueológicos.

O PLANEJAMENTO URBANO e REGIONAL estuda, desenvolve e aplica projetos para ordenar o crescimento das cidades, subúrbios e até mesmo regiões rurais. Seu principal objetivo é planejar e construir espaços que minimizem problemas decorrentes dos processos de urbanização, como poluição e engarrafamentos. Para isso, profissionais especializados na área contam com o apoio de diversos outros especialistas para criar espaços mais organizados. Entre eles destacam-se engenheiros, arquitetos, sociólogos, geógrafos, antropólogos, historiadores, administradores e advogados.

Esse time se reúne com os planejadores urbanos para desenvolver planos de novas cidades ou adaptar novas soluções em centros urbanos já existentes. Para isso, eles realizam mapeamentos físicos e biológicos do território e contam com o auxílio de novas tecnologias. Fazem levantamentos históricos e antropológicos para preservação patrimonial e realizam ainda análises sociais e econômicas com objetivo de elevar a qualidade de vida da população local. Há planejamento para sistemas de trânsito e transporte público, habitação, localização de escolas, universidades e centros de lazer, entre outros.

O planejamento das cidades teve início com o surgimento das primeiras civilizações, há cerca de seis mil anos. Ao estruturarem suas habitações, os gregos desenvolveram os primeiros sistemas de esgoto e abastecimento de água, em cidades como Ágora e Acrópole. Um dos primeiros urbanistas conhecidos foi o grego Hipódamos de Mileto (498 –430 a.C.). Com seus discípulos, ele planejou cidades como Pérgamo, Alexandria e Mileto, criando ruas e calçadas com ângulos retos e segundo suas funcionalidades, ou seja: ganhavam diferentes dimensões de acordo com o local e número de pedestres.

O PLANEJAMENTO URBANO e REGIONAL ganhou novos rumos durante a Revolução Industrial (1760 a1830). Problemas da explosão urbana como doenças, poluição e traçados urbanos incompletos levaram ao surgimento do Urbanismo como disciplina científica. Mais que o desenho urbano, os projetistas deveriam realizar pesquisas e organizar cidades e sociedades. Os planejadores passaram a reconhecer os dinamismos urbanos para adaptá-los de acordo com contextos sociais das próprias cidades, incluindo estética, segurança, transportes e sustentabilidade.

Os estudos em SERVIÇO SOCIAL têm como objetivo formar profissionais capazes de elaborar e executar práticas públicas que atuem para minimizar as desigualdades sociais e para que os cidadãos estejam cientes de seus direitos. Estes estudos englobam conhecimentos de sociologia, psicologia, economia, ciência política, antropologia, ética e amplo conhecimento da legislação vigente.

De origem relativamente recente, a profissão de assistente social (ou bacharel em SERVIÇO SOCIAL) surgiu nos Estados Unidos, nos últimos anos do século XIX, fruto da necessidade da burguesia, em ascensão, de adequar a assistência ao proletariado, sem deixar de exercer algum controle sobre ele. No Brasil o curso surge na década de 1930, após os primeiros movimentos de urbanização e industrialização.

A rotina do assistente social envolve contato direto com pessoas, o que faz com que a boa capacidade de relacionamento seja essencial à carreira. Além desta qualidade, o profissional precisa também saber elaborar soluções para os problemas sociais detectados, mesmo que a concretização destas soluções envolva profissionais de outras áreas.

Responsável pela organização de viagens, atividades de lazer e até mesmo eventos de negócios, o TURISMO é a área que movimenta férias e passeios de milhões de pessoas todos os dias, em todo mundo. Seja nos pontos turísticos mais conhecidos ou em locais não tão visitados, o TURISMO reúne profissionais dispostos a oferecer passeios e visitas, sem deixar de lado conhecimentos sobre culturas e costumes locais.

A exploração turística de cidades, regiões e países pode ser feita de diversas maneiras. Há possibilidade de promoção das atrações locais, empreendimentos de lazer e belezas naturais. Por isso, profissionais graduados na área – os turismólogos – devem ter amplo conhecimento em disciplinas como História, Geografia, Português e Sociologia. Além disso, podem privilegiar na formação áreas mais práticas como Administração, Marketing e línguas estrangeiras.

Associado ao tempo de lazer na Inglaterra durante a Revolução Industrial no século XIX, o TURISMO ganhou proporções globais por intermédio do desenvolvimento e popularização dos meios de transporte. O TURISMO moderno, tal qual conhecemos hoje, foi criado pelo empresário australiano Thomas Cook. Ele foi o primeiro a organizar em 1841 um grupo para uma excursão à Grã-Bretanha, facilitando o acesso a pontos turísticos, passagens e até mesmo aos meios de hospedagem.

Com passaportes carimbados, turistas passaram a colecionar cartões postais de cidades como Nova Iorque, Londres, Paris, Madri, Berlim, Tóquio e Rio de Janeiro. Ao longo dos séculos XX e XXI, o avanço de novas tecnologias, modernização de hotéis e chegada de inúmeras empresas de aviação também impulsionaram o TURISMO de massa. No Brasil, eventos mundiais como a Conferência de Sustentabilidade das Nações Unidas Rio +20 em 2012, a Copa em 2014 e as Olimpíadas em 2016 prometeram alavancar o TURISMO. Não só foram fontes de novos empregos, como atraíram cerca de 10 milhões de visitantes ao país

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